Estava lá sentando parado olhando estático passando os meus pensamentos a diante para eu mesmo. Discutindo com o meu eu quem eu era.
-Quem é você? Disse eu a mim.
-Quem eu sou? Respondi-me. - Não sei. Ainda. Mas sei que o quantos antes descobrir melhor, ou não. Mas não quero premeditar nada. Sim, vou continuar dando meus tiros para todos os lados sempre que sentir necessidade. Pois, só assim vou saber o que eu sou.
Nuvens negras coloridas despencam do céu sobre nossas cabeças e cria um profundo vazio dentro de nos, fazendo com que cada um de nossos sentidos suma. Mas não sentimos nenhuma falta deles. Naquele momento, não sentimos falta de nada. Pelo contrario, nos sentimos bem. Lá de longe um homem negro, de olhos vermelhos. Observa a lenta caminhada das nuvens que passa por cima de nossas cabeças. Ele está parado, estático com os sentidos congelados e pensando. Pensamento leve. Como o vento que passa e leva o leve pensando do homem negro. Então ele sorri, e olha para nos com seus grandes olhos negros vermelhos, e diz: vai chover. Mas não uma chuva ruim, e sim, uma chuva de sentimentos.
Apenas texto, que escrevo ou leio. Passagens do dia ou da noite que escrevo em algum momento de pouca lucidez. Fragmentos de uma vida levada sem pressa. Partes de alguns momentos de felicidade contados em palavras. Resumidos em um texto.